"Caixa " e somente "Caixa " é o combustível que pode manter as empresas rodando, diz Bill McGuiness no seu livro Cash Rules, que pode ser traduzido para o português como "O Caixa Manda". Não importa o quanto a sua empresa é lucrativa, vende muito ou tem receitas espetaculares, se você ficar sem "caixa" você estará fora do negócio.
E para se ter um "caixa forte" são sete fatores que precisam ser monitorados com cuidado pela empresa:
1. Crescimento de Vendas;
2. Margem bruta;
3. Despesas gerais, administrativas e de vendas;
4. Contas a receber;
5. Contas a pagar;
6. Estoques;
7. Despesas de capital.
O mais importante de todos é, sem dúvida, o crescimento de vendas. É óbvio que há uma conexão direta entre o crescimento ou diminuição das vendas e o caixa na empresa. No entanto, o crescimento
das vendas pode ser um misto de alegria e tristeza para a empresa.
Vale aqui ressaltar que se o momento é de muitos concorrentes, com qualidade semelhante e preços similares, é justamente nesses momentos que conhecemos a verdadeira competência do empresário. No auge da competição temos que usar todos os meios disponíveis de diferenciação de nossa empresa, de criatividade e inteligência, antes de irmos destruindo o mercado, viciando o consumidor, acabando com nossa rentabilidade empresarial, comprometendo o nosso negócio.
Há três tipos de empresa numa evolução empresarial moderna:
1. EMPRESAS QUE MAXIMIZAM VENDAS:
Essas são as empresas que estão no primeiro estágio da evolução empresarial. O negócio delas é "vender" não importando outras considerações. Pensam somente em "participação de mercado" e de fato, vendem muito.
2. EMPRESAS QUE MAXIMIZAM LUCRO:
Essas são um pouco mais evoluídas. Já pensam em "lucro". Querem vender, mas com lucro. Já fazem conta de resultado operacional. Desejam ter lucro e obtém realmente esse desejado lucro. Mas "lucro" é considerado hoje quase uma "ficção contábil", pois ele pode mascarar um crescimento contábil e nem sempre uma ferramenta de crescimento real da empresa. A empresa não compra com "lucro"; não contrata os melhores talentos com "lucro".
3. EMPRESAS QUE PENSAM EM "CASH-FLOW" OU "FLUXO DE CAIXA"
Essas são as empresas que chegaram a real evolução empresarial. São as que pensam em "Caixa", pois sabem que o que uma empresa realmente precisa ter é "Caixa". O resto é filosofia!
É importante ressaltar que pouquíssimas empresas chegam a este estágio evoluído da vida empresarial. A maioria fica no estágio Nº 1 (Vendas). As que defendem o segundo estágio (Lucro) têm que se lembrar que não pagamos nossa folha de pagamento com "lucro". Pagamos com "Caixa". O lucro, na maioria das vezes é puramente ilusório e extremamente massageador do ego de empresários que não querem encarar a verdade dos fatos e da realidade empresarial. "Lucro" é, na verdade, como já dissemos uma "ficção contábil".
O 4º estágio é: COMPRAR AS EMPRESAS DO PRIMEIRO ESTÁGIO...
...Que só pensaram em VENDAS e não tiveram preocupação séria com o Caixa e estão em profunda dificuldade financeira. Analisem os leitores e vejam se isso é ou não pura verdade!
A "Guerra de Mercado" não poupa ninguém. Todos saem feridos e muito. Alguns poderão até morrer. Outros poderão ter a ingênua ilusão de vencedores, porém o tempo lhes mostrará que:
No mercado, só vencerão os que compreenderem totalmente o valor de termos na empresa uma rígida "política de caixa".
O conselho para o sucesso de sua empresa é: "Sente no seu caixa!".
* Este artigo foi publicado com a autorização do autor, Professor Luiz Almeida Marins Filho, dentre outros, Presidente da ANTHROPOS CONSULTING (1984) e da ANTHROPOS MOTIVATION & SUCCESS (2001), empresas pioneiras na utilização da Antropologia no desenvolvimento empresarial.
Seu impressionante Currículo e seus produtos e serviços podem ser encontrados em sua web site: http://www.anthropos.com.br